Será julgado, através de Juri Popular, no Fórum de Barroso, nesta quinta-feira (22), I.T.C, de 33 anos, que é natural de São Paulo. Ele está preso desde 2017 pelo crime de homicídio contra Wedison Vicente Maximiano, que tinha 37 anos e foi espancado e jogado da ponte que liga os bairros Bandeirantes e Bedeschi durante a noite de Natal de 2013.
O julgamento está marcado para começar a partir das 10h, mas, de acordo com informações do Fórum, a participação popular está proibida devido a pandemia de coronavírus.
I.T.C será o último dos quatro acusados a ser julgado pelo crime que chocou a cidade. M.A.F, de 33 anos, que é natural de Barroso, já foi julgado e está está preso desde 2015. Ele foi indiciado pela ex Juíza de Barroso, Doutora Valéria Possa Dornellas, por homicídio qualificado, com motivo fútil, requintes de crueldade e mediante emboscada,
Outros dois homens chegaram a ser presos pelo crime, por envolvimento na briga, mas a juíza entendeu que eles não tiveram participação na morte de Wedison.
O crime
Wedson foi espancado violentamente por quatro rapazes durante uma briga ocorrida entre os bairros Jardim Bandeirantes e João Bedeschi, na madrugada do dia 24 para o dia 25 de dezembro de 2013, na noite de Natal. Em seguida, atiraram a vítima às águas do Rio das Mortes ainda vivo. O corpo foi encontrado quatro dias depois preso a galhos às margens do rio, nas imediações do conhecido 102, próximo a beira da linha, onde liga os bairros Centro e São José.
Passeata pela paz
Pouco depois da morte que abalou a cidade, os familiares e amigos de Wedson realizaram uma passeata por uma cidade menos violenta no dia 11 de janeiro de 2014. A passeata saiu da Rua Guanabara, no Bairro Bandeirantes, passou pelos Bairros da COHAB, Alonso, Guede e Centro.