As unidades de conservação de Minas Gerais tiveram 4.300 hectares (ha) de áreas queimadas por incêndios neste mês de setembro, de acordo com o governo de Minas. O número equivale a 4.300 campos de futebol de destruição ambiental.
“Em 2020, são 258 ocorrências de incêndios dentro dessas unidades e mais 138 no entorno, o que resulta em mais 6.416 ha atingidos pelo fogo também no entorno, nas chamadas zonas de amortecimento”, informou.
Segundo o governo, apesar dos estragos, o número é menor que nos anos anteriores.
“Apesar dos quase 400 registros, Minas mantém, neste ano, números menores de área queimada dentro de parques, monumentos naturais, estações ecológicas e outras unidades de conservação. Razão desse resultado tem sido a redução do tempo de resposta, que tem chegado a menos de 10 minutos em 24% das ocorrências e em menos de uma hora em 61% dos casos. Como resultado, menos de 1% dos registros de incêndio atingem uma área superior a 1.000 hectares”, diz o governo.
Não foram informados os registros ano a ano apenas que “a área atingida pelos incêndios dentro das unidades representa 26% da média histórica registrada entre 2013 e 2019, considerando o mesmo período de nove meses desses anos. Já no entorno, os 6.416 ha somam 64% da média histórica. As ocorrências de 2020, até setembro, também são inferiores à média histórica: são 400 neste ano, contra 548 do período de 2013 a 2019 (também de janeiro a setembro)”.
Informações O Tempo