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ELOIZA-FERNANDAAlguém se lembra do assassinato da jovem Eloíza Fernanda da Silva, de 21 anos, moradora do Bedeschi? A reportagem do jornal sim. Às vésperas de  ser completado um ano do assassinato que chocou a cidade (22 de dezembro de 2012), o jornal entrou em contato com o detetive Édson com o intuito de obter novidades sobre o caso, mas a resposta foi negativa. “Infelizmente não temos nenhuma novidade. Tudo o que apareceu, com relação ao caso, nós seguimos. Corremos atrás de todos os indícios, mas não temos nada de novo. Estamos estagnados no caso”, declara o detetive que também falou sobre a possibilidade do envolvimento do barrosense Bruno Henrique, suspeito de estupro, que continua preso em São João del Rei. “Estivemos por lá, ouvimos o suspeito, mas não há nada que possa comprovar o envolvimento dele no assassinato. Só se ele for um grande ator, porque pelo o que apuramos e conversamos, não há indícios do envolvimento dele”, explica.  

O Crime da Cadeinha teria acontecido na madrugada da sexta-feira (20), quando a jovem, de acordo com posts da internet, teria desaparecido. Porém, o corpo só foi encontrado pela manhã do sábado e deixou a cidade de Barroso em alerta. Eloíza foi encontrada jogada num matagal na Rua da Cadeinha, atrás do hospital, com indícios de estrangulamento por uma corda. Oito meses depois, em agosto deste ano, os exames feitos pelo Instituto Médico Legal (IML), de Belo Horizonte, com o material recolhido do corpo da vítima, foram entregues à Polícia Civil de Barroso. Além da demora do laudo, oito meses, nada que pudesse apontar o assassino também foi encontrado.

Quem também não esqueceu, não esquece e não esquecerá o Crime da Cadeinha é a senhora Neide Maria Rodrigues Silva, mãe de Eloíza. Em entrevista à reportagem do jornal Barroso EM DIA, quase um ano depois da morte da filha, ela disse que não existe crime perfeito, que perfeito é Deus. “Uma hora a verdade aparecerá. Confio plenamente em Deus e ele mostrará à Polícia os caminhos para achar este assassino”, diz. Neide estuda marcar uma missa em homenagem à filha Eloíza. “Vamos marcar uma missa na igreja do Bandeirantes para o dia 04 de janeiro, sábado, às 19h. Conto com a presença dos jovens de Barroso e das mães, que sabem exatamente o que estou passando”, declara a mãe que desde que a filha morreu cuida da neta de quatro anos. “Se não fosse minha neta, não queria nem estar neste mundo. Vivo e estou viva por causa dela. É um anjo, presente de Deus”, desabafa em lágrimas, por telefone, a senhora Neide que pede nada mais que justiça no caso que tirou a morte da sua filha Eloíza de 21 anos. 

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