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fapi3Saudades do Velho Chico, não aquele das canções, das águas, dos peixes, me refiro ao FAPI. Saudades. Aliás, FAPI que nada. Na minha época era apenas Colégio. “Vou para o colégio”. E como fui, e como fingi que fui, como faltei, como aprontei, como aprendi, como passei quase uma vida dentro do Colégio. 
 
E quando ganhou mais importância e “levou” até nome: Francisco Antônio Pires, ou até apelido: FAPI, eu já estava longe, mas com a lição e o diploma debaixo do braço. Foram quase 15 anos entre os pilares de um gigante da educação. Terceiro, segundo, primeiro andar, casinha do sinal, coqueiro, namorinho de portão, ping-pong, vôlei, futebol, suor, expulsão da sala, risadas e mais risadas, choro, provas, vermelho, azul, notas, enfim, saudades. 
 
Neste exato momento que a principal referência da educação na cidade muda de endereço, chamo atenção para os jovens que hoje frequentam as salas de aula. Talvez também seja hora de mudar. Entender que o que aprende aí se carrega para a vida toda. Eu sei, eu também já achei “fuleiro” este tipo de assunto: “tem que estudar, se não estudar não vai virar nada na vida”. Mas é exatamente para a vida que o Colégio, o FAPI, ou qualquer outra entidade está lhe preparando. Aceite, aprenda. 
 
Gostaria de compartilhar este editorial com grandes nomes da educação em nossa cidade. Pessoas que farão parte da nossa vida eternamente. Pessoas que nos proporcionaram o “ler e escrever”, que nos educaram, nos ensinaram. A minha referência, Leila Barbosa, a Petrô, Dona Geni, a Rocha Iracema, Goreth Leão, Maria da Cantina, Vívian, Sirley, Maria Antônia, Saulo, o mito Epifânio, Livramento, Jorge Barbosa, Natanael, enfim, mestres e nomes da educação barrosense. Não importa para onde o Colégio vá, eles sempre serão nossos eternos professores. Vida nova ao FAPI, ao Francisco Antônio Pires, ao Velho Chico ou simplesmente ao nosso Colégio. 
 
Saudades! E lembrem-se: a educação apenas mudou de endereço.

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