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Contrato entre Holcim e Mendes Júnior, responsável pelas obras de expansão da fábrica de cimento, foi renovado. Essa é a informação que a reportagem do Barroso EM DIA conseguiu levantar e trouxe em primeira mão, na última segunda-feira (25). De acordo com o que foi apurado, o contrato inicial entre as empresas, de 27 meses, que começou em abril de 2012, foi encerrado em julho deste ano. No entanto, as partes fizeram aditivo tampão de um mês, (agosto) e estiveram, nos últimos dias, em processo de renegociação, que rendeu um novo contrato, com validade de 10 meses, ou seja, até junho de 2015.
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O clima de incerteza rondou a cidade nos últimos dias. Os boatos de que a Mendes Júnior deixaria o município cresceu e até comerciantes teriam sido orientados a não venderem a prazo para os funcionários daquela empresa, que poderiam deixar a cidade a qualquer momento. “Essa incerteza nos deixa sem chão. Vendo a prazo aqui e fiquei com medo de irem embora e não acertarem suas contas”, declara um comerciante. Já outro funcionário da empresa, que também pediu anonimato, disse que já estava procurando outro emprego, temendo ficar desempregado. “Cheguei até a distribuir uns currículos aí para não correr o risco”, diz.
Na manhã da terça-feira (26), foi confirmando o que o Barroso EM DIA havia antecipado: a Fábrica emitiu um comunicado à imprensa sobre a renovação de contrato com a Mendes Júnior. “A Holcim Brasil esclarece que o contrato com a construtora Mendes Júnior para as obras de expansão de fábrica de Barroso (MG) continua em vigor, até a finalização do projeto. Os trabalhos não foram paralisados. A conclusão das obras e o início da operação da fábrica estão previstos para primeiro semestre 2015.”
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MENDES JÚNIOR
 
Já a Mendes, através do Gerente Administrativo e Financeiro, Ademir Santos de Oliveira, recebeu a reportagem do jornal na empresa e esclareceu, além da renovação do contrato, algumas questões que são do interesse da população. Segundo Ademir, durante o mês aditivo, algumas situações relacionadas a pagamentos a empresas terceirizadas chegaram a ficar pendentes, mas já foram solucionadas. “Tivemos alguns contratempos, mas conseguimos resolver dentro de um prazo hábil. Não chega há meses, apenas dias de atrasos que já foram e estão sendo pagos”, ressalta o gerente que foi questionado quanto ao pagamento das empresas terceirizadas que prestam serviços para a Mendes Júnior. Na oportunidade ele chegou a falar sobre a conclusão da obra, prevista para o primeiro semestre de 2015. “Estamos e continuaremos trabalhando para que tudo seja cumprido dentro do prazo estabelecido. Tivemos problemas no final do ano, mas já contornamos a situação. Hoje estamos a todo vapor para que as empresas consigam cumprir as metas estabelecidas”, diz. De acordo com informações, cerca de 70% da obra já foi concluída, o que se enfrenta agora é a mudança da parte civil para a mecânica.
 
HOJE EM DIA
 
Atualmente a Mendes traba-lha com cerca de três mil funcionários, dos quais, cerca de 30% são de Barroso. “Se pudéssemos contratávamos quase todos de Barroso. É melhor para a cidade, melhor para nós, enfim, além de priorizar essa mão de obra local, teríamos mais facilidade em vários segmentos, desde alimentação e hospedagem, mas temos que recorrer a outras praças e arcar com hotéis e pensões por toda a região”, declara Ademir que explica também que ainda existem cerca de 300 vagas em aberto para carpintaria, mecânica, soldador e outros.
 
ALOJAMENTO
 
Outra informação é de que boa parte do espaço do alojamento que foi incendiado no fim do ano passado já foi recuperada. “Houve algumas mudanças e hoje temos cerca de 500 alojados, quase mil e 500 a menos do que o projeto inicial. Depois do incêndio fizemos algumas mudanças e estamos trabalhando a parte de lazer para os funcionários”, declara a Assistente Social Júlia Silveira que apresentou as novas instalações à reportagem do Barroso EM DIA. Quartos que abrigavam quatro funcionários hoje recebem dois. Uma academia ao ar livre também foi montada e uma quadra poliesportiva está sendo construída no local onde há cerca de sete meses eram só cinzas.
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