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A matéria sob o título “Salve-se quem puder”, do repórter Bruno Ferreira, publicada na página 7 do número 115 do Barroso EM DIA, deveria servir de alerta para as pessoas às quais cabe a responsabilidade pela segurança da hoje chamada pomposamente “mobilidade urbana”  (motoristas, Conselho Municipal de Trânsito, autoridades civis e militares, educadores), bem como para os pedestres adultos e crianças. As fotos estampadas na reportagem refletem, palidamente, UM dos muitíssimos momentos diários do que o repórter chama de “bagunça generalizada do trânsito entre Rosário e o Centro”. Falo de UM DE MUITÍSSIMOS MOMENTOS porque a “generalizada e perigosa bagunça” é repetitiva naquele local citado e em muitos outros nas ruas da cidade, como qualquer barrosense pode constatar, ao se assustar ou com o ronco de potentes motocicletas ou de veículos apressados, tirando “finininho” uns dos outros, ou dos pedestres. Sem falar das bicicletas, que não respeitam as leis do trânsito e, em geral, só rodam na contramão.

Todavia, juntamente com esta “bagunça generalizada e perigosa”, me assusta o que o repórter chamou de “RESPOSTAS”, na mesma matéria. Das respostas que a Reportagem obteve consta que, como acontece com frequência, aqueles a quem cabe solucionar os problemas fazem o jogo de “sair da reta” ou empurram a responsabilidade para outrem. Segundo consta da matéria citada, “a polícia ficou de questionar o Conselho Municipal de Trânsito”; já a Secretaria Municipal de Obras da Prefeitura … não respondeu o e-mail da Reportagem”. E o repórter conclui seu texto escrevendo: “Até que autoridades tomem providências, é um salve-se quem puder”. 

Parabenizo o Barroso EM DIA por esta oportuna matéria do jornalista Bruno Ferreira. Com o assustador aumento do número de veículos de todos os tipos e tamanhos agora circulando em Barroso, às vezes dirigidos por condutores ainda inexperientes, especialmente no final dos horários escolares, acho que Deus tem precisado aumentar o número de anjos da guarda de plantão nas nossas ruas.

 

Por Paulo Terra

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