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As obras do novo cemitério paroquial de Barroso, que está sendo construído às margens da estrada de acesso ao distrito de Caetés, a cerca de 500 metros do bairro Jardim Europa, ainda estão longe de acabar, mas segundo o coordenador voluntário das obras, Roque dos Santos, os sepultamentos podem começar ainda este mês. “A previsão de início de sepultamento é esse mês, mas para conclusão das obras ainda falta muita coisa. Porém, o início do funcionamento não depende só de mim, nós temos um Conselho que decide sobre o assunto”, diz.

O novo cemitério, que conta com oito mil metros quadrados de área, será dividido em quadras. Cada quadra terá, aproximadamente, 16 túmulos, que receberão de três a quatro corpos, dependendo de quem adquirir. As instalações físicas irão contar com duas capelas mortuárias, dois quartos para acomodações, dois banheiros coletivos, duas copas, uma cozinha, um escritório com banheiro, um banheiro para o coveiro e o hall de entrada. O velório poderá acontecer no próprio cemitério. “Estamos construindo um necrotério que vai ter duas áreas, ou seja, pode compreender dois velórios. No próprio necrotério vão ter duas capelas, uma em cada espaço. Dois padres podem celebrar a missa ao mesmo tempo”, explica Roque.

Ainda de acordo com o coordenador, o valor dos sepultamentos deve continuar o mesmo. “Os valores do sepultamento estão na dependência ainda. O ideal do padre Fábio são os mesmos valores que a diocese tem aqui, ou seja, 10 salários para o túmulo perpétuo; dois salários para o túmulo familiar, com contrato de 10 anos; dois salários pelo gavetão, também por dez anos; e túmulos comunitários, para aqueles que não têm condições financeiras, onde as pessoas pagam apenas a taxa de sepultamento, que é o material que é gasto”, diz.

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TÚMULOS

Sobre o número de túmulos que o novo cemitério irá suportar, Roque afirma que é difícil fazer essa previsão, mas ele deve funcionar por quatro séculos. “Eu posso dizer o seguinte: a população barrosense no cemitério é 4% maior que a população viva. No que eu consegui apurar aqui, ele está com 109 anos de funcionamento, então ele ainda suporta cerca de 30 anos, principalmente porque tem o revezamento que a gente faz dos túmulos comunitários depois de três anos do sepultamento. O novo, na minha previsão, se bem organizado, terá capacidade para funcionar por 400 anos”, afirma.

 

DOAÇÃO

A Paróquia de Sant’Ana recebeu o terreno em forma de doação feita pela esposa e filhos do saudoso empresário Daniel Pantaleão Ferreira. As obras estão sendo custeadas com recursos próprios da Paróquia, doações do dízimo e apoio de parceiros da iniciativa privada.

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