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crime da padaria

Um dos acusados de ter participado do conhecido “Crime da Padaria” em Barbacena, Alessandro Salim de Almeida, foi julgado pelo Tribunal do Júri na quarta-feira (16). Utilizando uma motocicleta, ele deu fuga ao irmão Wander, depois deste ter assassinado a balconista Lígia em uma padaria no bairro Funcionários. Quem fez a defesa do réu foram os advogados Raphael Dutra Rigueira e Ércio Quaresma.

Na oitiva de testemunhas foram ouvidas a delegada Flávia Murta e Poliane, ex namorada de Wander, autor dos disparos. O réu também já foi interrogado.

O promotor que atuou foi Vandel Victorino e o juiz que presidiu a sessão foi José Carlos dos Santos, da segunda vara criminal.

Na parte da tarde aconteceram os debates orais, onde o promotor e a defesa fizeram suas colocações sobre o caso. Por volta das 21h a sentença foi anunciada pelo juiz, condenando o réu a 8 anos de prisão. A pena será cumprida no regime semi-aberto. O julgamento durou cerca de 11 horas.

Entenda o Caso

No dia 3 de dezembro de 2012, o condenado Rafael Martin se encontrava na padaria Paloma, no bairro Funcionários, quando o segundo condenado, Wander, que disputava com ele o domínio do tráfico de drogas em um bairro da cidade, caminhou em sua direção com um revólver calibre 32. Percebendo a ação de Wander, Rafael correu para o interior da padaria, dirigindo-se ao balcão, onde se encontrava a balconista Lígia. Rafael a segurou pelas costas, utilizando-a como escudo humano e mesmo assim Wander fez vários disparos, sendo que três atingiram a funcionária e um atingiu o braço de Rafael. Wander fugiu utilizando uma motocicleta conduzida pelo irmão Alexandre. A balconista foi socorrida mas não suportou os ferimentos e faleceu.

O réu Rafael Martin foi condenado a 18 anos de prisão e Wander de Almeida Júnior a 35 anos. 

 

Informações e fotos do site rr10.com.br

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