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O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes, entregou, nessa terça-feira (24), ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ministro Dias Toffoli, a lista com 6.603 nomes de políticos e gestores públicos que tiveram suas contas rejeitadas nos últimos oito anos.

A unidade da federação com o maior número de gestores com contas rejeitadas é o Distrito Federal (Brasília), com 729 gestores, seguido pelo Maranhão, com 513. Minas Gerais tem uma lista com 467 nomes e ocupa o quarto lugar, logo atrás de São Paulo, Estado que 485 gestores públicos listados. O Rio tem 399 nomes inscritos. A lista foi disponibilizada pelo TSE e pode ser consultada aqui, no Barroso EM DIA. (Lista).

O julgamento dessas contas pode levar à inelegibilidade dos administradores públicos, já na eleição de 2014. Mas a condição de inelegível não é automática. A Justiça Eleitoral precisa se manifestar sobre esses casos, para então declarar a impossibilidade de ir às urnas. “Essa lista é importante porque penaliza a carreira pública de um gestor ou político envolvido em corrupção. A sua carreira fica manchada por oito anos, e ele não pode concorrer a qualquer cargo público”, disse Nardes.

MULTA

O pagamento de multa decorrente da condenação do TCU não exclui o nome do gestor condenado da lista. O motivo para a inclusão de gestor na lista é o fato de suas contas terem sido julgadas irregulares pelo TCU nos últimos oito anos, fato que não se desfaz com o ressarcimento de dano ou o pagamento de multa. Esses apenas evitam ações de cobrança da dívida. A lista é extraída do Cadastro de Contas Julgadas Irregulares (Cadirreg), elaborado pelo TCU. O cadastro abrange dados de pessoas jurídicas e físicas, vivas ou falecidas, com ou sem cargo público.

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