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Uma declaração na Rádio Atrativa FM, de Luciano Martins, pai da vítima Rafaela Camile Guimarães Martins, de 5 anos, uma das cinco crianças mortas no incêndio no bairro Jardim Europa, nessa quarta-feira (25), traz acusações a mãe Amanda, que segundo ele, quer fugir. 

De acordo com o depoimento, familiares de Amanda declaram ao Pai que a jovem, que estava na casa no dia do incêndio, pretende fugir para o Rio de Janeiro nos próximos dias.

“A mãe dela e a irmã me disseram que ela pretende fugir para o Rio de Janeiro com um caminhoneiro”, diz o pai que foi até a delegacia é informou aos investigadores. 

Na oportunidade, ele ainda afirmou que houve negligência das pessoas que estavam na casa e que ainda havia na residência uma bagunça na noite que antecedeu a tragédia. 

O Delegado Alexsander Soarez Diniz, responsável pelas investigações, não quis comentar as declarações do pai à Rádio Atrativa FM. Nesse dia 26 de junho a Tragédia da Rua Viena completa dois meses.

DELEGADO ALEXANDER

MAIS PRAZO

O Delegado de Barroso Alexsander Soares Diniz, responsável pela investigação da Tragédia da Rua Viena, no bairro Jardim Europa, quando cinco crianças morreram na casa, tem mais 60 dias para concluir o inquérito sobre o caso.

Alexsander chegou apresentar o caso a promotoria há cerca de um mês e teve o aval do promotor para mais 60 dias para a conclusão do inquérito. De acordo com o próprio Delegado, os casos de estupro na cidade, tráfico de drogas e outras pendências atrasaram as investigações. 

“Com esse prazo, voltaremos ouvir algumas testemunhas e faremos novos levantamentos”, diz o delegado a reportagem do Barroso EM DIA. 

Questionado se ele também iria cruzar os braços, como sugere o Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado, SindepoMinas, Alexsander declarou que não recebeu nenhuma informação e continua trabalhando 100% em Barroso com o intuito de elucidar os casos, em especial o relacionado ao incêndio no Jardim Europa.

Com relação a paralisação dos delegados, eles iriam se reunir na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para pressionar o poder público. O motivo do ato, segundo a categoria, é que não houve acordo nas negociações com o governo do Estado.

 

 

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